Maria Luís Albuquerque: não há qualquer razão para ponderar intervenção no BCP

Ministra das Finanças diz que já foram tomadas medidas de correcção no BCP e que a situação é "mais confortável".

Foto
Maria Luís Albuquerque, ministra das Finanças Nuno Ferreira Santos

A responder a questões dos jornalistas na conferência de imprensa de apresentação do relatório da OCDE sobre Portugal, a ministra das Finanças começou por dizer que "o sistema bancário está, apesar das dificuldades, muito mais forte hoje do que no passado". E em relação ao BCP, que chumbou no teste feito perante um cenário de crise económica severa, confia que as medidas necessárias para corrigir a situação "já foram em larga medida tomadas". "A situação é muito mais confortável", disse.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A responder a questões dos jornalistas na conferência de imprensa de apresentação do relatório da OCDE sobre Portugal, a ministra das Finanças começou por dizer que "o sistema bancário está, apesar das dificuldades, muito mais forte hoje do que no passado". E em relação ao BCP, que chumbou no teste feito perante um cenário de crise económica severa, confia que as medidas necessárias para corrigir a situação "já foram em larga medida tomadas". "A situação é muito mais confortável", disse.

"Não estamos a falar do que o banco diz, estamos a falar do que o banco fez, acções concretas postas em prática, não são ideias para o futuro", reiterou a ministra, que conclui por isso que um cenário idêntico ao vivido no BES não se aplica ao BCP. "Não vejo qualquer razão para que se pondere uma intervenção pública no banco", afirmou Maria Luís Albuquerque, relembrando o aumento de capital feito pelo BCP este ano e a devolução de capital que foi feita ao Estado.

Sobre o mesmo tema, o secretário-geral da OCDE, Angel Gurria, também defendeu que Portugal se saiu muito bem dos testes do BCE.