Uma noite na vida da “drag queen” Natasha Semmynova

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Se Vitor é extrovertido, Natasha ainda é mais. Se Vitor gosta de dar nas vistas, Natasha ainda mais. Ela é como "uma extensão" dele, o seu "auge", o seu "orgasmo". Para a disciplina de Fotografia II do curso de Tecnologia da Comunicação Audiviovisual na ESMAE, António Martinó retratou uma noite na vida de uma das "drag queens" mais emblemáticas da cidade do Porto: Natasha Semmynova. Uma personagem criada em 1999 e que, desde aí, tem trilhado um percurso próprio no mundo do transformismo, como conta Vitor no vídeo que acompanha o projecto fotográfico. "Eu não tenho nada a ver com o transformismo mais comum de se ver porque (...) eu não uso perucas, eu não simulo o peito de uma mulher, eu não escondo que sou homem." Uma figura ambígua e andrógina que, na noite de espectáculo no Café Lusitano, no Porto, interpretou Lady Gaga e Conchita Wurst, transformista que venceu este ano o Festival Eurovisão e que, para Vitor, "está a desconstruir os papéis tradicionais do homem e da mulher". E isso "não tem de ser confuso", evidencia. "Descompliquem! Não tentem sequer perceber 'ai, mas aquilo é o quê?'. É o que é."