Bolsa de Lisboa encerra a cair 4% com todas as cotadas no vermelho

PSI 20 acumula sete sessões consecutivas em queda.

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Pressão vendedora coloca maior parte das cotadas chinesas no vermelho. Foto: Aly Song/Reuters

O PSI 20 acumula, assim, sete sessões consecutivas em queda, penalizado pela instabilidade no Grupo Espírito Santo. A ESFG, dona de 25% do BES, suspendeu a negociação logo no início da manhã desta quinta-feira, quando as acções caiam 8,85% para 1,185 euros, embora a desvalorização tenha chegado a 16% no início da sessão.

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O PSI 20 acumula, assim, sete sessões consecutivas em queda, penalizado pela instabilidade no Grupo Espírito Santo. A ESFG, dona de 25% do BES, suspendeu a negociação logo no início da manhã desta quinta-feira, quando as acções caiam 8,85% para 1,185 euros, embora a desvalorização tenha chegado a 16% no início da sessão.

A decisão foi justificada com as “dificuldades materiais" que têm sido encontradas "no seu maior accionista", a Espírito Santo International (ESI).

Já a suspensão relativa ao BES foi decidida pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários pouco antes das 13h, quando os títulos do banco perdiam 17%. A instituição financeira deverá clarificar ainda esta quinta-feira as relações accionistas e comerciais com a ESFG e as holdings da família.

O maior índice bolsista nacional não conseguiu recuperar do tombo e o contágio foi transversal a todas as cotadas. As acções da PT, também apanhada no turbilhão que tem envolvido nos últimos meses o grupo GES, encerraram a cair 6,8% para 1,86 euros. A operadora, que está em processo de fusão com a brasileira Oi, está sob escrutínio das entidades supervisoras dos mercados norte-americano, brasileiro e português devido ao investimento de quase 900 milhões de euros em papel comercial da Rioforte, a holding não financeira do GES.