Filme português distinguido no Festival de curtas-metragem de Clermont-Ferrand

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O filme português SIZÍGIA, de Luís Urbano, foi distinguido com o Prémio Especial do Júri no Festival de Curtas-metragens de Clermont-Ferrand, França, “o mais importante” festival de curtas-metragens, sendo a primeira película portuguesa a ser premiada neste certame.

A distinção foi esta segunda-feira dada a conhecer em comunicado enviado à agência Lusa pelo projecto Ruptura Silenciosa, que informa ainda que SIZÍGIA concorria na Competição LAB com outros 30 filmes, dos mais de seis mil que se candidataram ao festival.

A edição de 2013, a 35.ª do Festival, decorreu entre os dias 1 e 9 de Fevereiro.

“É a primeira vez que um filme português ganha um prémio no Festival de Clermont-Ferrand, considerado o mais importante festival de curtas-metragens do mundo”, afirma o comunicado.

A curta-metragem de Luís Urbano, arquitecto, professor na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e cineasta, retrata uma “história de ficção que se desenrola na Piscina das Marés, edifício desenhado por Álvaro Siza, e que conta apenas com um personagem, interpretado por Rui Pinto”.

Segundo o Ruptura Silenciosa, esta “foi a primeira experiência de cinema para todos os intervenientes no filme”.

A película, adianta o comunicado, foi vista no festival por cerca de 1500 espectadores e faz parte da selecção de filmes premiados que será exibida no Le Forum dês Images, em Paris, no sábado, dia 16 e em San Sebastian (Espanha), a 25 de Fevereiro e a 2 de Março.

O projecto salienta ainda que este é segundo maior festival de cinema em França, logo a seguir a Cannes, “tendo este ano ultrapassado a barreira dos 150.000 espectadores”.

O comunicado indica ainda que a edição de 2013 do Festival de Clermont-Ferrand recebeu 6.150 filmes concorrentes, dos quais foram escolhidos 77 para a Competição Internacional, além dos 30 com que a curta-metragem portuguesa concorreu na categoria na qual foi distinguida.

Portugal concorreu com 105 filmes mas, esclarece o texto, “apenas três foram seleccionados” para o certame: O Vivos Também Choram, de Basil da Cunha (que participou na competição internacional) e KALI - O Pequeno Vampiro, de Regina Pessoa, e o filme de Luís Urbano.

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