Gaspar reconhece "riscos e incertezas" em torno do OE

Ministro das Finanças volta a anunciar a recuperação económica para daqui a um ano

Ministro das Finanças encerrou debate do orçamento pelo lado do Governo
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Ministro das Finanças encerrou debate do orçamento pelo lado do Governo Daniel Rocha
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Vítor Gaspar, Passos Coelho e Paulo Portas durante a aprovação do OE para 2013 Daniel Rocha

No encerramento do debate da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2013, o ministro das Finanças reconheceu "os riscos e as incertezas" no exercício orçamental que "advêm do ajustamento da economia portuguesa", mas sobretudo no contexto externo que conheceu nos últimos meses uma assinalável deterioração".

Vítor Gaspar reafirmou que o PIB vai contrair-se, em média, 1% em 2013 e voltou a anunciar o início da recuperação económica a partir do segundo semestre do ano. 

Parte do discurso do ministro centrou-se nas funções sociais do Estado, considerando que "o Estado social depende do investimento social que o país estiver disposto a fazer". Mas o PS não foi esquecido e, mais uma vez, foi convocado a participar no debate das funções do Estado. E deixou recados para o interior do partido liderado por António José Seguro.

As "hesitações e ambiguidades" são, segundo Gaspar, "fruto das divisões internas". O ministro fez a divisão entre dois PS: um que defende "propostas radicais e aventureiras" e um "lado moderado herdeiro de uma orgulhosa linhagem europeísta". 

Em termos de cenários macroeconómicos, Gaspar avançou com a previsão do desemprego em 2014 – 15,9 – e também para 2015 e 2016, em que haverá um recuo para os 14,8% e um crescimento do PIB anual de 1,8%. 
 
 

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