Segundo o director-geral da UAU, Paulo Dias, o teatro situado na Avenida da Liberdade vai também manter-se como sala de acolhimento para espectáculos promovidos por outras empresas. 

Sem relevar o montante envolvido no negócio, que foi fechado em Dezembro, Paulo Dias refere que o objectivo desta aquisição é reforçar a produção de teatro nacional. "Queremos continuar a crescer nesta área", afirma.

Durante dez anos, a UAU foi responsável pelo Teatro Villaret e actualmente gere o Auditório dos Oceanos no Casino Lisboa, no Parque das Nações. A aquisição do Teatro Tivoli à Lx Skene, que era proprietária do espaço desde 2004, representa um “investimento a longo prazo”, diz Paulo Dias, sublinhando que espera “encontrar parceiros na área do mecenato e do marketing para conseguir a renovação de que o teatro precisa”.

Só em 2011 a UAU produziu 55 espectáculos, exibidos em 328 sessões, alguns com digressões em mais de 35 cidades. “Em termos de produção internacional, a UAU foi responsável por trazer a Lisboa dez produções, que se reflectiram em 172 sessões”, lê-se num comunicado da empresa divulgado esta segunda-feira. No total, a produção cultural da UAU chegou a cerca de 350 mil espectadores, só em 2011. 

Na nota, a produtora sublinha que este foi um “passo natural” no percurso que tem vindo a percorrer ao longo de mais de 20 anos de existência.