Torne-se perito

Correio da Manhã mantém liderança na imprensa diária

O Correio da Manhã manteve a liderança destacada nos diários generalistas nos primeiros dez meses do ano e sofreu quebras mínimas em relação ao período homólogo, de acordo com os dados da Associação Portuguesa de Controlo de Tiragens (APCT), ontem divulgados.

Entre Janeiro e Outubro, o diário do grupo Cofina vendeu em banca uma média de 124.504 jornais e desceu 0,29% em relação ao mesmo período do ano passado.

O mercado dos diários generalistas perdeu 9237 jornais por dia nesse período, uma quebra de 3,53%, e o Correio da Manhã detém agora 49,31% da quota de mercado, no que se refere às vendas em banca.

O Jornal de Notícias permanece no segundo lugar, com uma média de 78.574 exemplares vendidos e conheceu uma quebra de 1,81% relativamente aos mesmos meses de 2010.

O PÚBLICO manteve o terceiro lugar e lidera no segmento dos jornais de referência, com uma média de 26.163 jornais vendidos em banca, o que corresponde a uma quebra de 5,84%.

O Diário de Notícias e o i tiveram as maiores quedas relativas do sector, com o diário da Controlinveste a vender 17.940 jornais em banca (menos 23,55% face ao homólogo) e o i a vender uma média de 5307 exemplares, uma quebra de 15,72%.

O DN reivindica o terceiro lugar, somando as vendas em banca, vendas em bloco e assinaturas, apresentando um total de 11.440 assinaturas em 2011, face a apenas 540 em 2010. O outro diário da Controlinveste, o Jornal de Notícias, apresenta um crescimento das assinaturas de 698 para 4282 no mesmo período.

Na imprensa económica diária, o Diário Económico continua líder, com uma média de 4781 jornais vendidos em banca, enquanto o concorrente directo, o Jornal de Negócios, vendeu 3327 exemplares diários. Em Outubro, o Negócios ultrapassou o Económico nos resultados em banca, o que aconteceu pela primeira vez este ano, vendendo 5544 exemplares, mais do dobro da média do primeiro trimestre do ano.

Os dois diários económicos viram a sua circulação crescer relativamente ao período homólogo de 2010, tanto nas vendas em banca como da circulação paga, quando toda a imprensa generalista está em queda.

Sugerir correcção