Destinos preferidos

Ao longo do ano de 2009, a Espanha, a França, a Bélgica e o Brasil foram os quatro destinos mais contemplados nas aquisições de viagens feitas pela Câmara de Lisboa à agência Escalatur. Esta é a única agência de viagens que fornece o município, sendo que muitas vezes, mas não sempre, a acreditar nas informações da base de dados dos ajustes directos, as compras são efectuadas ao abrigo de dois contratos públicos de aprovisionamento celebrados entre aquela empresa e a antiga Direcção-Geral do Património.

À cabeça dos 136 contratos publicitados naquela base de dados aparecem várias cidades espanholas com um total de 24 contratos, seguindo-se 13 para diversos destinos em França, 10 para a Bélgica e nove para o Brasil. Os dados publicados não incluem o número de passagens abrangidas por cada contrato, embora em alguns casos os valores apontem para a realização de viagens de grupo.

O contrato mais oneroso ascende a 29.956 euros pagos por um número indeterminado de passagens para um local também não especificado do Brasil e pelas despesas de alojamento correspondentes. Também para deslocações ao Brasil, neste caso São Salvador, foi feito o segundo contrato mais caro, por um total de 16.558 euros. Já para Maputo aparece um contrato, o terceiro da lista, com um custo de 15.763 euros.

Entre os principais destinos aparece depois o Reino Unido (oito contratos), a Holanda (sete), a Itália (seis), a Suécia e a Dinamarca (cinco cada um), os EUA e a Hungria (quatro) a Áustria e a Alemanha (três) e Polónia, Cabo Verde, Turquia, México, Letónia, Finlândia e Moçambique (todos com dois).

Finalmente, a Câmara de Lisboa fez um contrato relativo a viagens para cada um dos 13 países seguintes: Noruega, Ucrânia, Índia, República Checa, Eslovénia, Argentina, Croácia, Irlanda, República Popular da China, Peru, Uruguai, Nigéria e Equador. Para além destas há ainda oito aquisições de viagens para países não identificados.

Os 136 contratos aqui referidos ascendem a um total de 351.800 euros, sendo que a autarquia pagou mais 130.440 euros em deslocações e estadas que não foram objecto de contratos tornados públicos e cujos destinos são desconhecidos (ver texto principal). J.A.C.

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