Vulcões deixam a Guatemala e o Equador em alerta

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Abrigos para os que saíram de casa

A erupção do vulcão Tugurahua, no centro do Equador, obrigou as autoridades a evacuar várias localidades e a encerrar o aeroporto da segunda cidade do país, Guayaquil. Na Guatemala, o vulcão Pacaya entrou também numa segunda fase de erupção, com explosões e colunas de cinza que atingiram os 1500 metros de altura e obrigaram a manter o aeroporto encerrado. Pelo menos duas pessoas morreram.

O vulcão Tugurahua, que fica a 135 quilómetros da capital do Equador, Quito, entrou na tarde de sexta-feira em actividade após uma "grande explosão" que resultou na projecção de lava e cinzas que ultrapassou os 10 mil a 12 mil metros de altitude, contou à AFP o director do Instituto de Geofísica local, Hugo Yepez.

O aeroporto e as escolas daquela cidade portuária, com 2,5 milhões de habitantes, foram encerrados e pelo menos sete localidades da região, onde vivem cerca de 500 famílias, foram evacuadas.

Na zona turística de Banos a erupção foi sentida e algumas casas tremeram. Não houve, no entanto, notícia de vítimas.

Na Guatemala, a erupção do vulcão Pacaya causou pelo menos dois mortos e três desaparecidos nas regiões afectadas, adiantou a AFP. Foi decretado o estado de emergência em três departamentos - Escuintla, Guatemala e Sacatepéquez - e o Presidente, Álvaro Colón, anunciou em conferência de imprensa que a erupção causou a morte do jornalista do Canal 7 Aníbal Archila, que estava a acompanhar a catástrofe, e que três crianças de 7, 9 e 10 anos estavam ainda desaparecidas, adiantou a AFP. Depois disso foi ainda anunciada a morte de um homem de 22 anos.

Pelo menos 67 pessoas ficaram feridas, sobretudo com queimaduras, adiantou o diário espanhol El País. Cerca de 1600 pessoas foram retiradas para locais mais seguros e o aeroporto La Aurora, na capital, manteve-se fechado.

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