Maoístas da Índia acusados de descarrilamento mortal

Pelo menos 71 pessoas morreram (para cima de 80, segundo outras informações) no descarrilamento de um comboio na Índia, na noite de quinta para sexta-feira. O número de feridos será superior a 200.

O ministro dos Transportes Ferroviários falou na "explosão de uma potente bomba" e um responsável policial atribuiu a acção aos maoístas que actuam em diversas regiões do país e estão bem implantados na região.

Um autodenominado Comité do Povo contra as Atrocidades da Polícia, supostamente ligado à rebelião maoísta, reivindicou o atentado num telefonema para a agência noticiosa Press Trust of India. Mas, horas depois, um porta-voz dos rebeldes demarcou-se do descarrilamento.

O comboio ligava Calcutá a Bombaim e seguia cheio de passageiros a dormir quando descarrilou cerca da 1h30 locais (21h de quinta-feira em Portugal continental), no distrito de Midnapore ocidental, um bastião maoísta a 135 quilómetros de Calcutá. A composição acabou por colidir com um outro comboio de mercadorias depois do descarrilamento, explicam as autoridades.

Fonte dos caminhos-de-ferro, citada pela BBC online, revelara, antes de ser conhecida a reivindicação do ataque, que o descarrilamento se deu numa secção onde os carris tinham sido removidos.

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