Deputado do CDS/Madeira exige solidariedade nacional

O parlamentar popular madeirense, que também escreveu ao presidente do Governo regional criticando "o silêncio e alheamento" do executivo em relação a esta situação, realça que o primeiro-ministro na mensagem de Natal anunciou "que o Governo tudo faria para ajudar as vítimas das intempéries".

José Manuel Rodrigues recorda que o Governo central concedeu um apoio de 250 mil euros para acudir às primeiras necessidades das pessoas afectadas pelo temporal que atingiu a a ilha Terceira nos Açores. "Face à dimensão dos prejuízos registados na Madeira, entre os dias 22 e 25, é meu dever solicitar que o Governo conceda um apoio financeiro de emergência aos cidadãos que perderam os seus bens e haveres nesta Região", acrescenta.

Sugere também que as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira e seus municípios "sejam abrangidos pelos fundos nacionais e europeus que terão que ser accionados a curto prazo para reparar as infra-estruturas públicas do país e para apoiar as empresas e os particulares que foram, duramente, atingidos pelas intempéries".

Na carta dirigida a Alberto João Jardim, o deputado popular madeirense em S.Bento, diz serem "inaceitáveis o "silêncio e o alheamento do Governo Regional em relação às consequências dos temporais que assolaram a Madeira nesta quadra de Natal".

Considera que "o mínimo que deveria ter acontecido era a convocação extraordinária do Conselho do Governo visando a adopção de um conjunto de medidas para minimizar as consequências dos temporais e para apoiar os particulares e agricultores mais afectados."

"É tempo de o Governo Regional actuar em três frentes: fazer o levantamento dos prejuízos das empresas privadas e dos particulares, atribuição de auxílios prevista no Orçamento Regional para acudir a situações de urgência ou calamidades e é necessário recorrer aos fundos nacionais disponíveis para este tipo de situações".

O temporal que afectou o arquipélago nos últimos dias danificou várias estradas e outras infa-estruturas públicas e privadas.