Este número da revista, inteiramente dedicado à língua e à literatura portuguesas, teve o apoio financeiro e científico do Instituto.

Além dos autores citados, são também objecto de estudo da "Plav" Miguel Torga, Pedro Paixão, Teolinda Gersão, Lídia Jorge e Inês Pedrosa.

A revista inclui ainda uma entrevista à professora universitária Sarka Grauová, chefe da secção de lusitanística da Faculdade de Letras da Universidade Carolina em Praga, e a tradução para checo do ensaio "Da língua como pátria", de Eduardo Lourenço.

Citado pelo Instituto, o responsável pelo Centro de Língua Portuguesa de Praga, Joaquim Coelho Ramos, descreve a revista como "um veículo excepcional de democratização do conhecimento acerca das linhas estéticas e da evolução da literatura produzida em diversos países do mundo".

Além disso, assinala, a "Plav" acolhe traduções de excertos realizadas por estudantes de filologia, finalistas de translatologia e diversos professores e tradutores consagrados da República Checa, promovendo uma grande cumplicidade e oportunidades de formação entre todos os intervenientes.

Na avaliação de Coelho Ramos, a "Plav", ao apresentar entrevistas com tradutores e excertos de obras traduzidas, além de textos menos conhecidos de autores de prestígio, ocupa um lugar de destaque no panorama já tradicional dos periódicos literários na República Checa.