Logo na primeira investida nas poderosas ondas de três metros, no sexto “heat” da competição, o surfista luso, 23º do Mundo, partiu a prancha e teve de “remar” para o areal para voltar à competição.

Quando estava na frente, depois de ter amealhado seis pontos num tubo, “Saca” voltou a arriscar e a “destruir” novamente a sua prancha.

Até ao final do “heat”, o português não conseguiu melhorar o seu registo, que se saldou por um total de 8,33 pontos - com seis e 2,33 nas melhores da suas seis ondas -, ficando a 2,84 do “wildcard” Shane Dorian.

Com 11,17 pontos, o “veterano” havaiano, em três ondas (8,17, 3 e 1,17), garantiu um lugar na terceira eliminatória da prova e deixou o português entre os 33º classificados.

Antes de se afastar da “elite” e se dedicar apenas às grandes ondas, Shane Dorian, 37 anos, venceu duas etapas no Circuito Mundial, primeiro o Rip Curl Pro, na Gold Coast, na Austrália, em 1999, e, no ano seguinte, o Billabong Pro, disputado em Mundaka, em Espanha.

Em 1996, na etapa lusa do Circuito Mundial, o Figueira Pro, disputado na praia do Cabadelo, o havaiano só foi batido na final pelo australiano Matt Hoy.

Os únicos candidatos ao título mundial de 2009, os australianos Mick Fanning, líder do “ranking” com 7140 pontos, e Joel Parkinson, segundo a 368 pontos, apenas vão entrar na terceira eliminatória da competição havaiana, tal como Kelly Slater, nove vezes campeão do Mundo e detentor do título.

Fanning, campeão do Mundo em 2007, volta a conquistar o título se ganhar a prova havaiana, mas pode terminar na terceira posiçã (desde que Parkinson não ganhe), na quinta (se o rival não for um dos finalistas) ou até abaixo da nona (caso “Parko” não chegue às meias-finais).

Em 2008, o Billabong Pipeline Masters foi ganho por Kelly Slater, que bateu na final o compatriota Chris Ward.