Algumas poupanças, mas vitória no horizonte

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Jorge Jesus vai promover algumas alterações Enric Vives-Rubio (arquivo)

“Nunca abordaremos este jogo a pensar que o empate nos garante a qualificação para a fase seguinte”, disse o treinador português, seguro de que a vitória é obrigatória para uma equipa que quer garantir o primeiro lugar do grupo.

Jesus pretende por isso um jogo ao nível “daquele em Liverpool, com o Everton”, o que por si só significaria que o Benfica, que só marcou um golo nos últimos três jogos, voltaria a ser uma equipa produtiva. “Os golos são sempre importantes, pois ao marcarmos ficamos sempre mais perto de vencer. Não temos feito tantos como vínhamos a fazer, é verdade, mas também não iríamos estar sempre a fazer três, quatro golos por jogo”.

Para já, a única certeza anunciada por Jesus na equipa é a titularidade do guarda-redes Júlio César. No resto, as ausências por lesão vão obrigar Jorge Jesus a alinhar com Miguel Vítor ao lado de David Luiz no eixo da defesa. “Será lançado por força das circunstâncias, mas é um jogador inteligente, com garra e qualidade”. Recentemente, Miguel Vítor fez dois jogos pelos sub-21, tendo entrado frente ao Sporting.

“Preparei a época a pensar na Liga Europa e no Campeonato, sempre pensando naquele que poderá ser o melhor onze para cada jogo. Se achar que há algum jogador que por jogar amanhã não vai recuperar para o jogo com a Académica, certamente que não vai entrar”.

A atender pelo treino em Minsk, Jesus poderá poupar os argentinos Aimar e Di Maria.

Os termómetros assinalam temperaturas a rondar os zero graus. Ramires desvalorizou esse factor. “Quem quer vencer, como o Benfica, tem de ultrapassar o frio ou qualquer temperatura. O frio nunca será desculpa, porque com frio ou com calor temos de jogar sempre bem e procurar ganhar”.

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