PSP: primeira casa para polícias em início de carreira é hoje inaugurada

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Em 13 meses de funcionamento, contactaram o serviço de Assistência Social 111 agentes PÚBLICO (arquivo)

A primeira casa de coabitação social para apoiar polícias em início de carreira vai ser inaugurada hoje em Lisboa, um projecto desenvolvido pelos Serviços Sociais da Polícia de Segurança Pública.

A casa que hoje se inaugura é uma das 20 que deverão estar disponíveis até ao final do ano, a maioria em Lisboa, cidade para onde são destacados muitos dos recém formados na escola prática de polícia de Torres Novas. Os agentes poderão viver aqui durante um período máximo de um ano, até definirem o seu projecto de vida.

"Em vez de alugarem quartos em casas particulares, ficam com outros colegas em apartamentos sob a nossa égide a preços mais acessíveis. Este sistema permite também ajudar à integração institucional dos novos agentes", explicou o intendente Matos Torres, Secretário-Geral dos serviços sociais da PSP.

Para Matos Torres, nomeado em 2007 para o cargo de Secretário-Geral, hoje em dia os Serviços Sociais "têm de ser uma espécie de amortecedor das tensões, da penosidade da profissão" e um contributo para aumentar a auto-estima dos polícias.

Uma das medidas foi criar um serviço de Assistência Social ao qual recorrem dezenas de polícias com pedidos de ajuda de todo o género. De Julho de 2007, mês da criação deste novo serviço, até Setembro de 2008 mais de cem polícias recorreram ao Serviço de Assistência Social da PSP com pedidos de ajuda para resolver problemas económicos e familiares. Em 13 meses de funcionamento, o serviço foi contactado por 111 agentes: 48 por problemas económicos, 18 por questões familiares, seis com pedidos de ajuda relacionados com a habitação e 19 por questões de saúde.

Muitos dos casos prendem-se com o facto de serem deslocados e de precisarem de orientação e outros estão relacionados com problemas familiares, em especial divórcios.

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