Três pinguins e um lémure

Miguel Góis (pinguim Soldado), Tiago Dores (pinguim Capitão), José Diogo Quintela (pinguim Kowalski) e Ricardo Araújo Pereira (Maurício, um lémur) foram convidados, pelas suas "lindas vozes" e porque antes do sucesso de O Gato Fedorento eram "terapeutas da fala", para uma "participação especial" em Madagáscar. Foi a sua estreia - "e despedida" - na dobragem: "Coincidiu. Como resultou, foi a primeira e a última", dizem. A sua participação ("Pequena mas suficiente para estragar tudo", refere Miguel Góis) contribuiu para dar voz a um grupo de pinguins, que sentem não pertencer ao Zoo (acham que estão lá devido a "uma conspiração marada"), e a um lémure, o braço-direito do rei da selva. "Que é, no fundo, quem manda no filme todo. Não está no cartaz por ciúmes e invejas das outras personagens", esclarece Ricardo Araújo Pereira. Ricardo "dobrou" também o quarto pinguim do grupo, que não fala: "Foi o que ficou melhor. Foi dificílimo. O silêncio em inglês é completamente diferente do silêncio em português." Fazer este trabalho foi, para os quatro, uma experiência divertida, "porque é um de cada vez". "Não temos de estar lá os quatro ao mesmo tempo. Este tipo de projecto que nos obriga a estar separados algum tempo, isolados mesmo, é óptimo."

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