Cuba libertou presos políticos, mas não se sabe quantos

Não foi esclarecido o número de pessoas envolvidas, que faziam parte de uma lista de 53 nomes apresentada pelo Governo dos EUA às autoridades de Havana.

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Obama, quando anunciou a reaproximação a Cuba DOUG MILLS/AFP

Cuba libertou uma parte dos 53 presos políticos cuja libertação era reclamada pelos Estados Unidos, no quadro da reaproximação diplomática anunciada em meados de Dezembro.

A libertação foi confirmada nesta terça-feira pela porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Jennifer Psaki.

Não foi esclarecido o número de pessoas envolvidas, tendo apenas sido indicado que faziam parte de uma lista de 53 nomes apresentada pelo Governo dos Estados Unidos a Cuba.

As autoridades de Havana não prestaram qualquer informação sobre o assunto e a comissão cubana dos direitos humanos, uma organização não autorizada mas tolerada, informou a AFP não ter conseguido confirmar qualquer nome de presos libertados.

Os Presidentes dos Estados Unidos e de Cuba, Barack Obama e Raúl Castro, anunciaram a 17 de Dezembro que os dois países iam iniciar um processo de normalização das suas relações diplomáticas, após mais de meio século de embargo norte-americano.

Coincidindo com o anúncio, foram trocados três agentes cubanos presos nos Estados Unidos por um trabalhador humanitário norte-americano preso em Cuba – pela acusação de ter introduzido no país material de transmissão por satélite – e por um agente cubano detido que teria espiado para Washington.

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