Conselho da Diáspora quer divulgar ao mundo o Portugal “moderno e inovador”

Presidente da República, primeiro-ministro, vice-primeiro-ministro e António José Seguro reúnem com o Conselho da Diáspora para falar do futuro de Portugal.

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Ministro do Luxemburgo preocupado com condições da emigração portuguesa Foto: PÚBLICO

São 52 conselheiros com o mesmo propósito: divulgar pelo mundo a imagem do Portugal “moderno e inovador” para aumentar a reputação e a credibilidade do país. O Conselho da Diáspora Portuguesa está reunido esta segunda-feira em Cascais, sob o alto patrocínio do Presidente da República.

“Queremos aumentar a reputação e a credibilidade de Portugal com o apoio dos conselheiros pelo mundo, para pôr todos a trabalhar no mesmo sentido para apoiar o país”, afirmou o presidente da direcção do Conselho da Diáspora, o empresário Filipe de Botton, no arranque dos trabalhos.

A missão deste Conselho é a de criar uma rede de “portugueses de influência” que estão fora do país e que são personalidades reconhecidas nas áreas em que trabalham, que depois se encarregarão de passar a imagem do “Portugal real, moderno e inovador”. Filipe de Botton realçou que nem sempre esta imagem do que “de facto é o país” é bem passada no exterior, em boa parte por falta de informação aos próprios portugueses que vivem fora de Portugal. É essa falha de comunicação que este Conselho pretende colmatar.

Para já, a aposta é feita nas áreas da economia, artes, ciências e cidadania, onde Portugal tem já um posicionamento “relevante”. De manhã, em painéis de discussão à porta fechada, debate-se se Portugal tem futuro, os financiamentos alternativos à economia, a mobilidade inteligente e a energia verde.

No edifício da Cidadela, estão cerca de três dezenas de conselheiros, entre os quais se contam António Horta Osório, do Lloyd’s Banking; Carlos Tavares da Peugeot-Citroen; o actor Joaquim de Almeida. Mas também os ministros da Economia, António Pires de Lima, e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e o secretário-geral do PS, António José Seguro. Por ali passarão também o Presidente da República, o primeiro-ministro e o vice-primeiro-ministro.
 
 

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