Um apelo à ONU para fazer face ao terror

No momento em que o auto-intitulado Estado Islâmico anuncia a captura de mais 90 homens, mulheres e crianças de aldeias cristãs do Nordeste da Síria (que há-de assassinar ou usar como moeda de troca), a Amnistia Internacional lança um apelo aos membros do Conselho de Segurança da ONU: suspendam voluntariamente o seu direito de veto para impedir o bloqueio de resoluções sobre situações de genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Isto porque milhões de pessoas estão sujeitas à “violência horrífica” de governos e bandos armados e essa situação, que já era terrível em 2014, ameaça piorar em 2015. Os focos de guerra não diminuíram, as acções terroristas à margem de quaisquer convenções aumentaram (as acções do EI são apenas um exemplo, mas não o único, de horror explícito e continuado sobre civis) e as crises humanitárias alastram como uma inextinguível chaga. Se ninguém agir, o terror tornar-se-á regra.

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