Marchas pelo clima já começaram a pedir a salvação do planeta

Fim-de-semana marcado por manifestações a exigirem decisões fortes na Cimeira do Clima em Paris

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Japão KAZUHIRO NOGI/AFP
Austrália
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Austrália Paul Crock/AFP
Filipinas
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Filipinas NOEL CELIS/AFP
Acção da Oxfam em Paris
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Acção da Oxfam em Paris ERIC FEFERBERG/AFP
África do Sul
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África do Sul MUJAHID SAFODIEN/AFP
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Suíça FABRICE COFFRINI/AFP
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Noruega Fredrik Varfjel/Reuters

Milhares de pessoas manifestaram-se já este sábado em vários pontos do globo para pedirem medidas fortes e concretas contra o aquecimento global na Conferência de Paris que começa na segunda-feira na presença de 150 chefes de Estado, rodeados de um excepcional dispositivo de segurança por causa da ameaça terrorista.

De Manila a Bogotá, passando por Nova Deli, Tóquio, Londres, Kamapla, São Paulo ou Lisboa, vão realizar-se, ou já se realizaram, marchas pelo clima. Em todo o lado, menos em Paris, onde foram proibidas por causa do estado de emergência em vigor.

Cerca de 3000 pessoas marcharam em Manila, nas Filipinas, uma país que é vítima regular de ciclones atribuídos às alterações climáticas. Nos cartazes, um pedido: “Protejam a nossa casa comum”.

“Queremos enviar uma mensagem ao resto do mundo, em particular aos dirigentes do planeta que participam na conferência do clima: a nossa sobrevivência não é negociável”, disse Denise Fontanilla, porta-voz do Movimento dos povos asiáticos sobre a dívida e o desenvolvimento.

Na Austrália, cinco mil pessoas juntaram-se em Brisbane, numa marcha que foi aberta pelos aborígenes, por movimentos de juventude e habitantes das ilhas do Pacífico, particularmente afectadas pela subida do nível das águas devido ao aquecimento global.

Realizaram-se também desfiles no Bangladesh e na Nova Zelândia, tendo sido em Melbourne (outra vez na Austrália, mas ainda na sexta-feira) que se realizou a primeira marcha pelo clima deste fim-de-semana, onde participaram dezenas de milhares de pessoas.

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