EUA anunciam que Cuba libertou 53 presos políticos

“Saudamos este desenvolvimento muito positivo e estamos contentes por o Governo cubano ter cumprido a sua palavra”, disse um responsável norte-americano.

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Casal de dissidentes libertado na semana passada Reuters

A informação foi confirmada por um alto responsável da administração norte-americana, sob anonimato. “Saudamos este desenvolvimento muito positivo e estamos contentes por o Governo cubano ter cumprido a sua palavra”, disse, citado pela AFP.

Os grupos de dissidentes cubanos manifestaram satisfação, apesar de não saberem confirmar.

O governo de Havana não prestou qualquer informação. Para as autoridades cubanas não há presos políticos no país e os dissidentes têm sido considerados “mercenários” a soldo dos Estados Unidos.

Desde o início da semana passada e até à última sexta-feira tinham sido libertados 36 presos políticos, segundo a organização dissidente União Patriótica de Cuba.

A libertação dos presos políticos faz parte do acordo entre os governos de Cuba e dos Estados Unidos, anunciado a 17 de Dezembro, depois de mais de meio século de inimizade e embargo económico. Os dois países terão nos próximos dias 21 e 22 conversações sobre a normalização de relações diplomáticas, em Havana.

 Segundo fontes dissidentes citadas pela AFP, quando os presidentes  Barack Obama e Raúl Castro anunciaram o degelo nas relações bilaterais, havia cerca de uma centena de presos políticos em Cuba. O número seria superior a 300 no momento em que Raúl substituiu o irmão Fidel, em 2006.

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