Sonae aumenta para 520 euros o salário de admissão no grupo

O grupo criou 800 novos postos de trabalho no ano passado.

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Paulo Azevedo durante a apresentação de contas da Sonae nFactos/Fernando Veludo

Depois de ter criado 800 postos de trabalho no ano passado, o grupo Sonae vai aumentar este ano o salário de admissão para 520 euros (mais 3%).

Na apresentação das contas de 2014, esta quinta-feira, no Porto, o presidente do grupo (que detém o PÚBLICO), Paulo Azevedo, sublinhou que este aumento, para os trabalhadores cuja função não requer qualificação especial, acontece num ano "sem inflação".

O presidente executivo da Sonae, que acredita que este ano o grupo vai continuar a expandir os seus quadros mas sem se comprometer com um número, fez questão de referir que "quando se discutem aumentos salariais, tem-se a ideia de que é muito fácil". Mas lembrou que deixa de ser tão fácil sabendo que quem "vem a seguir não estará a reduzir salários ou a reduzir pessoas". 

Com o volume de negócios da principal área do grupo, a Modelo Continente, a atingir os 3461 milhões de euros e as vendas de marca própria no segmento de grande consumo a representarem já 30% do total, a facturação da Sonae SGPS em 2014 tocou quase os 5000 milhões de euros (cresceu 3,2% para 4974 milhões).

Paulo Azevedo afirmou que este resultado “deu muito trabalho, num cenário de deflação” e salientou o facto de o grupo ter regressado a um resultado indirecto positivo, o que já não acontecia há vários anos e que é explicado pela valorização dos activos imobiliários, nomeadamente os da Sonae Sierra.

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