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Em 1991, morreram 104.361 pessoas em Portugal.

O INE conta o número de mortes por VIH desde 1988, mas só a partir de 1991 é que os dados sobre todas as causas de mortes são uniformizados e contabilizados através da lista sucinta europeia.

Nesse ano, 240 pessoas morreram com doenças associadas ao VIH. Apenas 0,2% do total de óbitos de 1991.

O dobro daquelas, por exemplo, que foram assassinadas.

E três vezes mais do que as que morreram de meningite.

Mas muito menos do que aquelas cujo óbito foi provocado por doenças cérebro-vasculares (25.056).

Ou tumores malignos (18.230).

Em 1996, morreram 107.259 pessoas em Portugal.

Foi nesse ano que se atingiu o pico de mortes relacionadas com VIH: 1111.

1% do total de óbitos

Em 1996, as mortes por VIH ultrapassaram os casos relacionados, por exemplo, com suicídios (653); tuberculose (433); hepatite viral (140).

Os números diminuíram nos anos seguintes. Mas voltou a ultrapassar-se a barreira dos milhares em 2001.

Dos 105.582 óbitos por todas as causas de morte, 1026 estavam relacionados com doenças pelo VIH.

Mesmo assim, outras doenças mataram mais. A diabetes (3962) e a pneumonia (3863) são dois exemplos.

Desde então, a descida tem sido constante. Em 2016, ano para os quais existem dados mais recentes foi aquele em que se registou um menor número de mortes em 26 anos.

Nesse ano, morreram mais de cem mil pessoas. Dessas, 334 devido às doenças provocadas pela infecção por VIH.