Já comeu legumes hoje?

Os legumes devem fazer parte da alimentação diária e são um ícone da dieta mediterrânea. O segredo é variar, ser criativo, aproveitar as potencialidades e os perfis nutricionais de cada legume. A sua saúde agradece!

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Estamos habituados a ouvir que devemos consumir legumes e que os mesmos devem fazer parte de qualquer refeição. Todas as sugestões de uma alimentação saudável incluem vegetais e a dieta mediterrânica sugere o consumo de várias porções de legumes durante o dia. Nunca é demais realçar a sua importância para uma vida mais saudável.

Desde a mais tenra idade, é possível dar largas à imaginação e transformar os pratos principais com uma “palete de cores que procura cativar todos, dos oito aos oitenta anos”, explica Ondina Afonso, Directora de Qualidade e Investigação do Pelouro dos Frescos do Continente. É preciso ser criativo e procurar formas estimulantes de ir introduzindo os legumes, paulatinamente, na dieta diária. E, para tal, o seu supermercado de eleição pode dar uma boa ajuda. “Os Frescos do Continente oferecem uma vasta gama de soluções. Por exemplo, as espirais de curgete ou de cenoura, que não são mais do que uma forma divertida de facilitar o consumo de curgete ou de cenoura, é algo que pode ser interessante oferecer às crianças juntamente com a sua bolonhesa ou hambúrguer preferido. Outra forma diferente de comer legumes poderá ser transformá-los em snacks para comer fora das principais refeições. Cenoura, aipo, pimentos e pepino crus, com diferentes molhos, podem fazer as delícias de cada um”, sugere a responsável.

Diferentes formas, cores, confecções e a sua mistura com os alimentos preferidos de cada membro da família pode ser o segredo para fomentar o consumo de legumes, mesmo para quem não é propriamente adepto, como as crianças. Quantos de nós não demorámos mais a almoçar ou a jantar porque o filho, o neto ou o sobrinho fez cara feia aos “verdes”?

Na variedade é que está o ganho

Segundo a Roda dos Alimentos, é fundamental variar os legumes que se ingerem diariamente. “Todos eles têm propriedades nutricionais diferentes, nenhum legume por si só tem todos os nutrientes de que o organismo necessita. Assim, é fundamental variar”, defende a Directora de Qualidade e Investigação do Pelouro dos Frescos do Continente. Não devem faltar legumes à refeição e, nesse aspeto, o consenso impera. “O prato ideal deve ser constituído por metade de legumes, sejam eles crus ou cozinhados. Além disso, devemos promover o consumo de sopa de legumes nas principais refeições, independentemente de ser uma sopa fria ou quente”, sublinha.

Para quem não tem muito tempo disponível e uma vida atarefada, ou simplesmente não tem paciência para estar na cozinha, ter em casa soluções já prontas para utilização é uma excelente ajuda, pelo que já existem gamas disponíveis nesse sentido. “Não há desculpas para não ter legumes em casa. Poupar tempo e ter sempre uma variedade legumes disponíveis são as duas principais vantagens. Temos uma variedade de saladas ‘funcionais’ que, para além dos vegetais, tem também sementes, cada vez mais procuradas pelos consumidores.”

Há também quem seja fã de ervas aromáticas que permitem realçar o sabor de muitos pratos. “Disponibilizamos ervas aromáticas em vaso, mas também temos gamas embaladas e prontas para serem utilizadas. Se comprar ervas aromáticas em ramo, sugerimos que a sua conservação seja feita no frigorífico com os pés dentro de água e cobertas com um saco de plástico. Um truque simples, mas que prolonga o tempo de vida útil destas ervas”, sugere Ondina Afonso.

Privilegiar a origem nacional

Apresentar diferentes formas e cores, diferentes confeções e misturar com os alimentos preferidos de quem não é adepto de legumes (incluindo as crianças) é uma forma mais fácil de se introduzir os legumes na alimentação diária. “Numa dieta saudável e equilibrada, todos os legumes são importantes. Um bom truque é variar as cores dos legumes e a sua confecção. Na altura da compra, podem sempre escolher os legumes da época, que são mais ricos nutricionalmente. No entanto, e para enriquecer as refeições com cor e variedade, todos os outros também contam”, explica Ondina Afonso.

Sabe-se hoje que o consumidor mudou e que é mais exigente. Os anos de crise económica trouxeram consigo um maior espírito de portugalidade. Segundo um estudo realizado pela consultora Nielsen, e apresentado em abril deste ano, os portugueses têm mesmo preferência pelos produtos nacionais, notando-se esta maior necessidade nas categorias de frutas, vegetais e carne. As conclusões indicam que “74% dos consumidores portugueses prefere frutas e vegetais produzidos em Portugal.” E quais são as razões que levam a esta tendência? “A grande maioria toma esta opção de forma a ajudar a impulsionar o comércio local, e consequentemente, a economia nacional (26%, maior que a média europeia que se centra nos 22%). No entanto, cerca de 17%, considera que as marcas globais são mais caras face aos produtos nacionais”, avança a consultora.

Acompanhando as tendências dos tempos, “o Continente tem privilegiado e apostado fortemente na produção nacional, reforçando as parcerias com os produtores nacionais através do Clube de Produtores Continente.” Este Clube trabalha diariamente com vários produtores de frutas e legumes, charcutaria, talho, padaria e pastelaria tradicional. Todos eles estão sujeitos a rigorosos critérios de qualidade, segurança alimentar e sustentabilidade ambiental. Estes três pilares são fundamentais para obterem a certificação do Clube de Produtores Continente”, assinala Ondina Afonso.

Todos os produtos estão devidamente rotulados e com a identificação da origem, de forma a não existir dúvidas do que se está a comprar.

Como forma de perceber qual o feedback dos clientes, a insígnia dispõe do sistema “Happy or Not®”, nos pontos de degustação “Prove e Aprove”, junto das frutas e dos legumes, para que os consumidores possam dar a sua opinião e fazer eventuais sugestões.