Jogos Olímpicos

Trabalhar dia e noite para acabar as medalhas dos Olímpicos

As medalhas desta edição são, segundo a organização, as mais sustentáveis da História dos Olímpicos.

Sergio Moraes / Reuters
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Sergio Moraes / Reuters

Na Casa da Moeda do Brasil - a entidade responsável pela empreitada - uma equipa de 80 pessoas trabalha por turnos, dia e noite, para terminar as medalhas que vão ser entregues aos vencedores dos Jogos Olímpicos deste ano. No total, são 5130 medalhas a produzir, para os Olímpicos e para os Paralímpicos, que decorrem respectivamente em Agosto e Setembro no Rio de Janeiro. “É uma grande honra e uma grande responsabilidade”, revela à agência Reuters Victor Hugo Berbert, que dirige este departamento. Cada medalha demora cerca de 48 horas a produzir e pesa aproximadamente meio quilo. Numa das faces está cunhada uma imagem da deusa grega Nike, que representa a vitória, por baixo dos cinco anéis olímpicos. Na outra face da medalha, é cunhado o logótipo da edição deste ano dos Jogos. De acordo com a organização, estas são as medalhas mais sustentáveis na História dos Olímpicos. Por exemplo, grande parte da prata é reciclada a partir de espelhos antigos e radiografias. Ainda no registo de sustentabilidade ambiental, o ouro usado nas medalhas está livre de mercúrio, que é habitualmente usado para separar o ouro das impurezas e que, caso não seja cuidadosamente eliminado, pode contaminar os ecosistemas locais. “É uma grande satisfação que o nosso trabalho seja usado no peito dos atletas que deram tudo para ganhar”, diz Nelson Carneiro, que trabalha na Casa da Moeda há quatro décadas. Até Agosto, o trabalho continua. 

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