Veto. Esta é a palavra-chave para todos os polacos que se opõem à reforma judiciária aprovada no Parlamento.

As leis tiveram luz verde na semana passada e põem o sistema judicial nas mãos do Governo: o ministro da Justiça passa a poder demitir e nomear os juízes do Supremo, e dos restantes tribunais, e 22 dos 25 membros do Conselho Nacional Judiciário passam a ser nomeados pelo Parlamento, onde o Partido Lei e Justiça (PiS, no poder) tem maioria.

Agora, os opositores desta reforma que põe em causa, segundo dizem, a independência do sistema judicial, esperam que o Presidente polaco, Andrzej Duda (um aliado do partido no poder), exerça o direito de veto depois de apreciar os referidos diplomas.

E a União Europeia continua à espera de mudanças, tendo ameaçado retirar o direito de voto à Polónia.