Quando a arquitectura não parece complicada

Fotogaleria

Com textos curtos e ilustrações simples, "Mãos à obra: Cada casa a seu dono" reúne, de forma cronológica, obras arquitectónicas que, pela originalidade, se tornaram icónicas e identificam quem as criou. "Cada casa tem uma particularidade. Algumas parecem esculturas, como a Casa Shroder [de Gerrrit Rietveld], outras foram feitas em paisagens belas, como a Casa Farnsworth [de Mies Van der Rohe]", explica o francês Didier Cornille, que procura aproximar a arquitectura moderna dos leitores mais novos. "Este livro fala sobre casas que existem. As crianças têm os seus sonhos sobre casas. Quando leem o meu livro percebem que há muitas outras possibilidades. É sempre interessante ter informação nova que nos inspire para novas ideias", afirmou à agência Lusa Didier Cornille. Editado em Portugal pela Orfeu Negro, e lançado no início mês, o livro apresenta obras de 11 arquitectos que exemplificam diferentes correntes na arquitectura moderna internacional, uma disciplina que "parece complicada, mas é absolutamente fascinante", lê-se na introdução. "Mãos à obra: Cada casa a seu dono" conta, na edição portuguesa, com o arquitecto Álvaro Siza Vieira, a propósito da Casa Beires, construída nos anos 1970, na Póvoa de Varzim. "Encomendada pela família Beires, é um simples cubo colorido de betão, no centro de um lote de terreno. Mas parece que caiu uma bomba no meio da casa, e vê-se uma grande fenda na fachada cheia de janelas. Hoje, uma vegetação luxuriante invade o edifício", lê-se no livro. Lê o texto completo aqui