Gente camuflada para eternizar memórias

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É um projecto sobre "a recordação dos lugares que marcam as nossas vidas e cuja memória queremos levar para sempre na mente". Cecilia Paredes copia o motivo do fundo para a pele dos modelos e é nesta camuflagem que encontra as memórias. "É como se escrevesse num caderno, fizesse uma tatuagem ou desenhasse ou que ali aconteceu. Assim, quando vejo as imagens a recordação é activada, tal como se fosse um espelho do que vivi", escreve num texto explicativo do trabalho “Yo soy tu espejo” (Eu Sou o Teu Espelho), que mereceu uma menção honrosa no primeiro concurso ibero-americano de fotografia Nexofoto 2014, ao qual concorreram cerca de 500 projectos. Como fotógrafa, a peruana procura usar a arte como forma de explorar os limites da natureza e usa frequentemente o seu próprio corpo como um meio para apresentar as suas visões do mundo.