Hospital Lusíadas Monsanto cria projecto clínico pioneiro em saúde mental

A unidade garante o acesso a cuidados antes restritos a clientes internados, oferece programas inovadores e transforma o ambiente hospitalar num espaço terapêutico único.

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O Hospital Lusíadas Monsanto está a implementar um projecto clínico inovador em saúde mental no país. Esta iniciativa distingue-se pela criação de um Centro de Bem-Estar e Saúde Mental que disponibiliza o acesso a cuidados especializados e a programas diferenciadores para a ansiedade, depressão, adições, perturbações do comportamento alimentar e burnout. A unidade tem, a partir de agora, uma forte componente na prevenção e promoção da saúde mental, além de se focar no tratamento da doença.

Paralelamente, o Hospital Lusíadas Monsanto está a transformar o edifício num "healing environment", um ambiente único e afastado do tradicional conceito de unidade hospitalar, mais orgânico e que contribui positivamente para o processo terapêutico.

Para assinalar a criação deste projecto diferenciador, o Hospital Lusíadas Monsanto lança uma campanha que pretende normalizar a saúde mental, recorrendo a uma analogia com a saúde física. Internamente, o Grupo Lusíadas Saúde lançou um Programa de Bem-Estar para os seus mais de sete mil profissionais e os seus Líderes assinaram um compromisso para reduzir o estigma associado às doenças mentais.

“Para promover a saúde mental, além de tratar a doença, temos de contribuir para o bem-estar de cada pessoa”, explica Filipa Pinheiro Marques, administradora do Hospital Lusíadas Monsanto. Por isso, “desenhámos um projecto clínico diferenciador que, entre outras iniciativas, vai dar acesso a múltiplas actividades que até agora estavam restritas aos clientes em regime de internamento”.

Esta unidade altamente especializada na área da saúde mental foi fundada em 1962 e adquirida pela Lusíadas Saúde há seis meses, no âmbito do plano estratégico de expansão nacional do grupo. Na área de Lisboa e Vale do Tejo, a Lusíadas Saúde passou a deter três hospitais e duas clínicas, ampliando a sua rede de serviços.

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“Para promover a saúde mental, além de tratar a doença, temos de contribuir para o bem-estar de cada pessoa” Filipa Pinheiro Marques, administradora do Hospital Lusíadas Monsanto

“Este plano prevê a abertura de unidades em novas localizações geográficas, o reforço da capacidade instalada nos hospitais e clínicas já existentes e a priorização de áreas de especialidade críticas no actual contexto de saúde”, explica Filipa Pinheiro Marques.

Com as necessidades crescentes de cuidados em saúde mental – havendo três milhões de portugueses com doenças deste foro, de acordo com dados oficiais –, a Lusíadas Saúde garante “um melhor e mais rápido acesso dos portugueses a cuidados de excelência, respondendo às actuais necessidades clínicas e contribuindo para reduzir as assimetrias no acesso a cuidados de saúde, em alinhamento com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU”, detalha a administradora do Hospital Lusíadas Monsanto.

Após seis meses de reestruturação da oferta, existe um projecto clínico pioneiro, robusto e transversal. Em regime de ambulatório, o corpo clínico de psiquiatria e psicologia dá resposta a todas as necessidades e mantêm-se também os programas de reabilitação de adições, totalmente únicos no panorama nacional e com resultados positivos clinicamente comprovados. A unidade pode vir a acolher outras especialidades prioritárias, como a “saúde do cérebro”, que dá resposta às doenças neurodegenerativas.

Fim do estigma e do medo de procurar ajuda

Para a Lusíadas Saúde, a incorporação do Hospital Lusíadas Monsanto está também alinhada com a sua Missão, ao “Saber Cuidar das suas pessoas e das suas famílias”, e Visão, “num compromisso com a sociedade e com o futuro”. Um dos maiores players de saúde privada do país assume um importante papel de responsabilidade social corporativa ao pretender também reduzir o estigma associado às patologias de foro mental. “Sabemos que a saúde não é uma ‘entidade’ estática, é um processo, contextualizado no tempo e no espaço, e queremos actuar nas diferentes fases deste processo", afirma Filipa Pinheiro Marques.

“[Esta aquisição] permite igualmente responder de forma eficaz às crescentes necessidades de cuidados de saúde mental em Portugal”, acrescenta a administradora, podendo, nesse sentido, “contribuir activamente para o protagonismo desta especialidade no sistema nacional de saúde”.

Reconhecendo que a saúde mental é ainda objecto de estigma e falta de conhecimento, o Grupo Lusíadas Saúde desenvolveu uma campanha multimeios. Através de um paralelismo “muito óbvio” com a saúde física, pretende-se mostrar que nenhuma doença mental, depressão, burnout ou dependência deve ser rotulada, tal como acontece, por exemplo, com a diabetes, a epilepsia, um enfarte, ou um cancro.

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"Queremos mostrar que ‘Ninguém escolhe ter cancro. Nem ter uma doença mental’”, refere Filipa Pinheiro Marques. “Com esta analogia, estamos a contribuir para a redução do estigma associado a estas doenças e a tentar eliminar qualquer receio em relação ao tratamento. Consideramos que esta normalização é, desta forma, o primeiro passo para promover a procura e o acesso a cuidados de saúde mental”, considera a administradora do Hospital Lusíadas Monsanto.

Ainda esta semana, mais de cem líderes da Lusíadas Saúde assinaram um compromisso para normalizar estes temas junto das suas equipas. Através de um programa de Bem-Estar e Saúde Mental, a Lusíadas materializa o lema “Saber Cuidar de nós para cuidar bem de todos”, e os Profissionais do Grupo têm acesso facilitado a consultas de psicologia e psiquiatria, a conteúdos para a promoção do autocuidado, a ferramentas e formação em gestão emocional e stress.

“Queremos ajudar a reduzir o estigma em torno da saúde mental, encorajando os profissionais a procurar ajuda quando sentem essa necessidade”, afirma a administradora Filipa Pinheiro Marques.

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