“A expansão portuguesa é indissociável da escravatura”, falta Portugal reconhecê-lo

Organizações brasileiras manifestaram na ONU o repúdio pela “ausência absoluta de posicionamento” de Portugal em relação ao passado esclavagista e à falta “de reparação à população negra brasileira”.

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De 1500 a 1860, dos 12,6 milhões de africanos arrancados das suas terras para alimentar o trabalho escravo nas Américas, 4,8 milhões foram levados pelos portugueses Sebnem Coskun/Anadolu Agency/Reuters
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Passadas três décadas desde os primeiros debates em torno das reparações pelos crimes cometidos pelas potências coloniais nos territórios que colonizaram, há alguns passos concretos que foram dados, desde a devolução de França ao Benin de artefactos pilhados até ao acordo histórico assinado entre a Alemanha e a Namíbia por causa do genocídio dos povos hereros e namas (namaquas) na então colónia alemã do Sudoeste Africano.

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