Nenhum programa eleitoral fala em referendo ao aborto. Só em melhorias do modelo

As declarações do vice-presidente do CDS-PP levaram Nuno Melo a admitir que o partido defende mais restrições ao aborto, mas ressalva que o tema não consta no acordo da coligação da AD.

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O direito ao aborto em Portugal foi consagrado em 2007 Paulo Pimenta
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O candidato número quatro pela Aliança Democrática (AD) no círculo de Lisboa e vice-presidente do CDS-PP, Paulo Núncio, defendeu esta terça-feira a realização de um novo referendo ao aborto para reverter a lei de 2007 que permite a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) até às dez semanas. As afirmações agitaram o quarto dia de campanha e já obrigaram Nuno Melo, presidente do CDS, a esclarecer que o tema não constava no programa eleitoral da AD e que por isso "não é tema para a próxima legislatura" (sem afastar que, a longo prazo, o partido deseje que existam novas limitações).

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