Aos 24 anos, morreu Kelvin Kiptum, recordista da maratona

Atleta queniano foi vítima de um acidente de viação no Quénia, no qual também morreu o seu treinador.

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Reuters/Patrick Gorski
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O actual recordista da maratona, o queniano Kelvin Kiptum, morreu neste domingo, aos 24 anos, na sequência de um acidente de viação, que também causou a morte ao seu treinador. A notícia começou por ser avançada por vários meios de comunicação do Quénia e entretanto confirmada pela World Athletics.

O despiste terá ocorrido em Eldoret-Kaptagat, numa zona de elevada altitude, no condado de Uasin Gishu, no sudoeste do Quénia. "O acidente deu-se pelas 23h. O carro tinha três ocupantes: dois morreram no local enquanto o terceiro foi transportado para o hospital", afirmou Peter Mulinge, comandante da polícia de Elgeyo Marakwet, ao Capital Sports.

Esta tragédia surge menos de uma semana depois de Kelvin Kiptum ter visto o seu recorde do mundo da maratona ratificado pela World Athletics, a federação internacional de atletismo. Uma confirmação que surge meses depois de ter corrido a maratona de Chicago em 2h00m35s, tornando-se no primeiro atleta a cumprir a distância, em contexto de competição, em menos de 2h01m.

Fortíssimo candidato à medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris, no próximo Verão, Kiptum preparava-se para fazer a maratona de Roterdão, em Abril, na sua etapa de preparação para França. De resto, a sua aparição meteórica no contexto internacional, ao longo do último ano (nas maratonas de Valência e Londres havia mostrado resultados consistentes, ambos na casa dos 2h01m), fazia crer que poderia atacar a barreira das 2h00m a prazo.

O ex-primeiro-ministro do Quénia, Raila Odinga, já reagiu, através das redes sociais. "São notícias devastadoras. Choramos a morte de um indivíduo notável, Kelvin Kiptum, detentor do recorde do mundo e ícone do atletismo. Juntamente com o seu treinador, morreu tragicamente num acidente esta noite", escreveu.

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