O mundo ocidental corre perigo e Portugal também

Não há no panorama político um único partido que, de modo taxativo, resuma o papel do Estado à regulação jurídico-legal da economia e à defesa das liberdades individuais.

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Está aberta a época de caça ao voto. De um modo geral, as propostas que até agora têm vindo a ser apresentadas aos eleitores pelos diferentes partidos têm essencialmente uma marca em comum: a preferência pela intervenção do Estado. Da economia “estrategicamente” orientada pelo Estado do Partido Socialista, à “articulação” entre o Estado e o sector privado do centro-direita, passando pela economia estatizada do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista, ao Estado naturalista do Livre e do PAN, ou ao esdrúxulo Estado mercantil do Chega, não há no panorama político um único partido que, de modo taxativo, resuma o papel do Estado à regulação jurídico-legal da economia e à defesa das liberdades individuais. O Estado tornou-se politicamente indispensável e não apenas um meio de acção colectiva, através do qual os cidadãos se organizam a fim da realização de uma qualquer tarefa (educação, saúde ou outra).

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