O Chega e a partilha do “ar de família” salazarista e fascista

O politólogo António Costa Pinto diz que o cerco do Chega à sede do PS e a adopção do lema “Deus, Pátria, Família e Trabalho” partilham do “ar de família” das ditaduras europeias do século XX.

NFS Nuno Ferreira Santos - 30 Junho 2019 -  Andre Ventura + eleito presidente do partido chega no primeiro congresso , primeira convenção nacional do partido chega
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Andre Ventura no primeiro congresso do Chega Nuno Ferreira Santos
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André Ventura, líder do Chega, diz que é "ridículo" associarem a sua mão direita esticada a uma saudação romana Paulo Pimenta
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André Ventura organizou uma acção "contra a corrupção e impunidade do PS" Reuters/PEDRO NUNES
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Além de ser crítico de Salazar, André Ventura, líder do Chega – partido que realiza a sua sexta convenção entre esta sexta-feira e domingo, em Viana do Castelo –, diz que ideologias como o fascismo e o nazismo são uma “traição ao espírito do partido”. Contudo, adopta linguagem e símbolos que, apesar de “marginais” no seu discurso e acção, partilham do “ar de família” da direita radical histórica, de onde provêm.

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