Nível 157, 999999 pontos: jogador de 13 anos é o primeiro a derrotar o Tetris

Adolescente norte-americano chegou ao fim do Tetris. Ao nível 157, o jogo congela. Até há poucos anos, ninguém tinha ultrapassado o nível 29.

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E eis que ao nível 157, com o contador de pontos nos 999999, o Tetris crasha. Willis Gibson, um rapaz norte-americano de 13 anos residente em Stillwater, Oklahoma, será o primeiro jogador a chegar ao fim do clássico videojogo. Ao fim porque, apesar de ser teoricamente possível jogar para sempre, pensava-se até há poucos anos não ser possível ultrapassar o nível 29. Sabe-se agora que é no nível 157 que os blocos coloridos caem tão rápido que o próprio jogo bloqueia.

O feito foi alcançado a 21 de Dezembro e o vídeo do momento foi partilhado pelo jovem jogador, terça-feira, no YouTube (nota: no vídeo, o nível indicado é o 18 por limitação de caracteres - na verdade, trata-se do nível 157). Esta quarta-feira, a proeza foi noticiada por jornais como o New York Times e o Guardian. "Oh meu deus", exclama Gibson. "Não consigo sentir os dedos", diz, a hiperventilar.

A sessão em que Gibson crashou o jogo durou 38 minutos e resultou igualmente num recorde de pontos e de linhas. O rapaz dedicou o triunfo ao pai, Adam, que morreu em Dezembro.

O adolescente norte-americano jogava a primeira versão do Tetris para a NES (Nintendo Entertainment System), lançada em 1989. O jogo original foi desenvolvido em 1985, na União Soviética, por Alexey Pajitnov.

Quase 40 anos depois, continua a ser um dos mais populares do mundo, tendo conquistado novas gerações de jogadores. Destes, muitos utilizam emuladores e tentam manipular o jogo no computador para bater recordes. Gibson, no entanto, joga Tetris em hardware original, com a NES e uma velha televisão.

Gibson joga Tetris de forma semiprofissional desde os 11 anos, tendo participado já em vários torneios. Treina cerca de 20 horas por semana e ganhou cerca de 3000 dólares (2746 euros) em prémios até agora.

"É fácil começar a jogar mas é muito difícil dominá-lo", contou ao New York Times, explicando que foi a "simplicidade" do jogo que o atraiu. "Não gosto tanto dos jogos novos como gosto dos jogos antigos", disse.

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