A História não se repete, mas por vezes rima, terá dito Mark Twain. A narrativa da revolta judaica, da destruição do Templo e da consequente diáspora incentivam analogias com o nosso tempo, em pleno conflito israelo-palestiniano. Mas, há quase dois mil anos, não havia palestinianos, mas romanos e judeus. As analogias são perigosas, embora o mapa actual do Médio Oriente tenha um ténue fio de ligação com a queda de Jerusalém, a começar pela fundação do Estado de Israel. E o terrorismo evoca estranhas similitudes. Mais importante que fazer analogias, é perceber que os mitos e traumatismos do passado continuam vivos na mente de muitos contemporâneos.

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