A biblioteca de 2023
Nós temos as cabeças cheias de macacos – e cada macaco insiste que é estranho que os outros não sejam como nós, e que os tempos de agora não sejam como os de antigamente.
Entro na biblioteca de um museu, tiro três livros e encontro um lugar para me sentar. Vou olhando à minha volta. É a primeira vez que lá vou. Reparo que ninguém está a ler livros. Só uma das mesas tem um livro em cima, mas continua intacto.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.