A selecção nacional de râguebi tinha nesta terça-feira centenas de pessoas à sua espera no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, depois da campanha histórica no Mundial de França, onde conquistou a sua primeira vitória de sempre na competição, diante das Ilhas Fiji.

Com bandeiras, cachecóis e cânticos de apoio aos “lobos”, a festa foi imensa e ruidosa quando os jogadores da selecção surgiram na zona pública das chegadas do aeroporto.

E nem o facto de o voo ter sofrido um atraso na saída de Toulouse desmobilizou as pessoas que fizeram questão de receber a comitiva em euforia, não faltando o hino nacional.

“Se nos derem condições, nós vamos à Austrália [próximo Mundial, em 2027] e vamos fazer melhor!”, prometeu o presidente da Federação Portuguesa de Râguebi, Carlos Amado da Silva, em declarações aos jornalistas à chegada a Lisboa. “Isto não pode voltar para trás. São todos profissionais e nós somos amadores? Não pode ser”, acrescentou.

Quanto ao sucessor de Patrice Lagisquet no cargo de seleccionador, Carlos Amado da Silva não quis revelar já o nome, mas admitiu que será francês, para dar continuidade à aposta que foi feita em Lagisquet e que deu frutos.

Já o jogador Rafael Simões confessou a ambição de fazer melhor no próximo Mundial: “Queremos fazer mais e melhor no próximo mundial, ganhar mais jogos e chegar aos quartos-de-final, que seria um feito ainda maior”.

Pelo mesmo diapasão afinou o capitão da selecção, Tomás Appleton: “É um orgulho enorme liderar este grupo, mas a liderança não é feita só por uma pessoa, há muita gente a ajudar-me. Temos uma base muito sólida para crescer, aumentar a quantidade de jogadores e termos uma colheita muito boa no futuro.”