BE entre as críticas ao PS “padrasto do populismo” e os apelos à união da esquerda

No último discurso, Catarina Martins justificou a geringonça e o seu fim e disse já ver o Bloco a crescer nas ruas. Mariana Mortágua, a senhora que se segue, promete um partido “intransigente”.

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Catarina Martins despede-se da liderança do Bloco de Esquerda, mas não do partido MATILDE FIESCHI
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O BE arrancou este sábado a convenção nacional em que Catarina Martins vai deixar a liderança do partido, ao fim de quase 12 anos. Antes da comemoração que se prevê para amanhã, altura em que Mariana Mortágua será eleita coordenadora, o primeiro dia foi de emoção perante a despedida da líder cessante que, ao longo do dia, recebeu sucessivos agradecimentos e elogios dos militantes que encheram o Pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa. Mas foi nas críticas à maioria absoluta do PS — contra a qual os bloquistas se querem afirmar e que acusam de degradar o país ou promover a extrema-direita —, bem como nas promessas de um BE "forte" e "capaz de mobilizar" a esquerda, que o debate se centrou.

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