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Nas Filipinas, fabricam-se peluches que são réplicas de animais que já morreram
O fabricante de brinquedos David Tan utiliza pêlo sintético para criar réplicas dos animais. Para os donos, é uma homenagem.
David Tan passa os dias a criar novos brinquedos, mas nem todos são para crianças. Para este fabricante, receber encomendas de quem pede uma réplica em peluche do seu animal de estimação é só mais um dia de trabalho, mas para os clientes é uma forma de homenagear os companheiros que já morreram.
Cães, gatos, coelhos e hamsters são as encomendas mais recorrentes da Pampanga Teddy Bear Factory, nas Filipinas, e, entre elas, está de Jaja Lazarte que pediu uma do cão Kenken.
O processo é simples: os clientes enviam uma fotografia do animal para a fábrica e David e os 20 funcionários tratam de o recriar. Para o conseguirem, utilizam pêlo sintético que é depois trabalhado para ficar com a cor que os animais tinham. Segundo o proprietário desta fábrica, apesar de parecerem reais, é um processo que nada tem a ver com taxidermia.
Jaja sabe que é apenas um peluche, mas diz que ter algo físico para recordar o animal é positivo para ultrapassar a perda. "Embora as cinzas dele estejam aqui, é muito melhor ver algo que realmente se pareça com ele", afirmou à Reuters.
Cada peluche custa quase 60 euros, mas para a dona de Kenken é um preço que vale a pena pagar. A réplica fica ao lado da caixa com as cinzas do cão verdadeiro.