Dinamarca sagra-se tricampeã mundial de andebol

Selecção nórdica venceu na final, em Estocolmo, a França, actual recordista de títulos mundiais.

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Não há duas sem três. A Dinamarca confirmou neste domingo o estatuto de maior potência do andebol, ao conquistar o título mundial pela terceira vez consecutiva (um feito inédito na história da modalidade), coroando uma caminhada notável sem uma única derrota ao longo do torneio, que se realizou na Polónia e Suécia.

A final colocou frente a frente a recordista de títulos, a França, e a actual detentora do troféu. Em Estocolmo, na Tele2 Arena, assistiu-se a uma primeira parte muito nivelada, traduzida no marcador ao intervalo (15-16, a favor dos nórdicos). E esse equilíbrio manteve-se durante os primeiros 15 minutos do segundo tempo, altura em que a Dinamarca começava a dar sinais de querer descolar no marcador.

Inicialmente com uma margem de dois e três golos, a selecção comandada por Nikolaj Jacobsen foi consolidando a vantagem e, com o contributo decisivo de Rasmus Lauge Schmidt (o central/lateral do Telekom Veszprém marcou 10 golos), descolou no marcador para chegar ao triunfo final, por cinco golos de margem: 29-34.

Do lado francês, os seis golos do lateral Nedim Remili foram insuficientes para consolidar o estatuto da França como recordista de títulos mundiais (soma seis títulos, mais dois que Suécia e Roménia), o último dos quais conquistado em 2017, antes de os dinamarqueses entrarem em cena.

No último lugar do pódio no Mundial 2023 ficou a Espanha, que no jogo de atribuição do terceiro lugar surpreendeu a Suécia, por 39-36.

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