O interior e o tempo

A exposição Cartografia Manuel Botelho, no palacete oitocentista da Fundação Marques da Silva, no Porto, foi concebida e produzida por um conjunto de antigos alunos deste arquitecto.

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As fotos de Duarte Belo retratam a materialidade da obra DUARTE BELO
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As fotos de Duarte Belo retratam a materialidade da obra DUARTE BELO

Talvez pelo seu próprio silêncio, a arquitectura de Manuel Botelho (Moimenta da Beira, 1939) é uma das expressões mais eloquentes do que se convencionou chamar Escola do Porto. As paredes são brancas, os pátios introspectivos, há corredores longos que contrastam com salões de pé-direito duplo, a experiência do espaço é animada pelos estímulos à percepção. Quando se cita o rigor do desenho, referem-se as plantas, cortes e alçados que a arquitectura usa para controlar o seu métier: cada documento do projecto – ainda antes de a obra ser construída – é depurado para o desenho atingir uma composição visual equilibrada. O resultado construído são formas austeras que, com janelões amplos em posições estratégicas, oferecem pontos de diálogo entre o universo interior criado pelo arquitecto e o lugar físico onde a obra se inscreve no mundo.

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