Dois anos depois, o “ADN bairrista” de Guimarães voltou com as Nicolinas

Após dois anos suspensas, as festas Nicolinas, organizadas por adolescentes e que se prolongam por uma semana, regressaram às ruas de Guimarães.

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As festas Nicolinas regressaram este ano a Guimarães, depois de dois anos de um hiato forçado durante a pandemia PAULO PIMENTA

No largo do Toural, Carlos afina a caixa do seu filho. Com o “traje de trabalho”, nome dado ao uniforme das festas Nicolinas, o antigo estudante do Liceu de Guimarães, hoje com 50 anos, veste uma camisa branca, um gorro Nicolino e um lenço tabaqueiro vermelho. Pela manhã, o filho Afonso, de nove anos, participou num cortejo da escola, as cordas da caixa “cederam” e é preciso “esticá-las para o toque ficar perfeito”. Afonso, o pai Carlos e a mãe Maria — que, por ser da vizinha Braga, não é muito “adepta destas coisas” — ultimam os preparativos para o toque do cortejo do Pinheiro, número que inaugurou as festas Nicolinas na noite desta terça-feira. Suspensas por dois anos devido à pandemia, as festas seculares, que se prolongam durante uma semana, voltaram a reunir milhares de pessoas nas ruas do centro histórico.

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