Primeiro, em 1977, sequestraram o seu filho mais velho, Jorge, depois o outro, Raúl. Um ano depois, os militares levaram a nora, María Elena. Nenhum deles voltou a aparecer com vida. Até então, Hebe de Bonafini, era, aos 48 anos, “apenas uma dona de casa” argentina, para quem “a situação económica e política no meu país era indiferente”. “Mas desde que o meu filho desapareceu, o amor que senti por ele, a ânsia de o procurar até o encontrar, de exigir que me fosse entregue, o encontro e o desejo partilhado com outras mães que sentiam o mesmo desejo que o meu, puseram-me num mundo novo, fizeram-me saber e valorizar muitas coisas que eu não sabia e que antes não me interessava saber” (entrevista ao Página Digital, 12.2.2002).
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