Benfica vence Estrela da Amadora na Taça da Liga

Líderes da I Liga apresentaram nova dupla de centrais e controlaram o seu primeiro jogo no grupo C.

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EPA/PAULO CUNHA

O Benfica venceu este domingo, por 2-3, o Estrela da Amadora, em partida referente à ronda inaugural do grupo C da Taça da Liga, alcançando o Moreirense na liderança.

Musa (13'), Chiquinho (29’ de g.p.) e Draxler (90') foram os autores dos golos do Benfica, que viu João Silva (22') assinar o primeiro golo dos amadorenses e Gustavo Henrique (90+5') provar que os jogos só terminam quando soa o apito final, ainda assim insuficiente para evitar a derrota.

Roger Schmidt estava obrigado a apresentar um onze alternativo face às ausências impostas pelo Mundial do Qatar. Mas o treinador alemão, mesmo que estivesse tentado a operar uma pequena revolução, limitou-se a colocar uma dupla de centrais inédita.

Ganharam o brasileiro João Victor e o norte-americano John Brooks, apostas acompanhadas por Chiquinho — em funções habitualmente desempenhadas por Enzo Fernández — e por Diogo Gonçalves, no apoio mais directo a Musa, no ataque, ainda que com nítidas preocupações para reforçar a linha do meio-campo.

Schmidt não dispensava Vlachodimos, Grimaldo, Gilberto, Neres, Florentino e Rafa, jogadores importantes para manter os índices de confiança do Estrela da Amadora sob controlo, o que resultou na perfeição. Sem esforço, o Benfica mostrava que não estava na Taça da Liga para facilitar, mas sim para justificar o estatuto de recordista de conquistas na prova.

Rafa Silva foi o primeiro a testar a robustez da linha de cinco defesas da formação da Amadora, ameaçando num remate que falhou o alvo por muito pouco e que serviu para inspirar Petar Musa. O avançado croata não precisou de muito para inaugurar o marcador, depois de uma primeira tentativa gorada, pelo que aos 13 minutos, com assistência de Rafa, já os “encarnados” lideravam, preparando-se para um início de noite tranquilo.

O único problema foi o instinto goleador de João Silva, menos de dez minutos depois do golo de Musa. O avançado estrelista igualava com uma finalização acrobática após desvio de cabeça de Sebastián Guzmán, em lance de bola parada.

Nada que afectasse o Benfica, que voltou à carga e só não viu Musa bisar porque Bruno Brígido, primeiro, e um defesa, logo a seguir, evitaram o pior. Chiquinho podia ter batido o Estrela nesse lance, mas não demorou muito a transformar em números o ascendente do líder imbatível da Liga portuguesa.

Na ausência de João Mário, no Qatar, o médio foi chamado a bater o penálti cometido por Johnstone Omurwa sobre Rafa três minutos depois. Chiquinho não desperdiçava e ganhava moral para desmarcar Diogo Gonçalves, que só não dilatou a vantagem porque Erivaldo Almeida limpou o lance em cima da linha.

Diogo tentou de novo, mas Bruno Brígido estava inspirado, “comprando” tempo para a equipa da “casa” se recompor e testar a atenção de Vlachodimos, mesmo a fechar o primeiro tempo. Com a segunda metade vieram as primeiras alterações de Schmidt e uma reentrada firme, só abalada pelo recém entrado Ronaldo Tavares, que voltou a solicitar intervenção oportuna de Vlachodimos.

O Benfica baixava o ritmo sem reduzir o fluxo e as oportunidades de ataque, mas tardava a conseguir o golo indispensável para fechar o encontro, expondo-se à crescente esperança do Estrela da Amadora.

Mas Draxler, aos 90 minutos, marcava o golo que parecia colocar uma pedra sobre o assunto, a que Gustavo Henrique, cinco minutos depois, deu ainda maior importância.

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