Sporting domina e vence em Famalicão, mas acaba a sofrer

Os sportinguistas chegaram a uma vantagem confortável, mas não mataram o jogo e os últimos minutos foram de sofrimento.

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O Sporting festeja a vitória sobre o Famalicão EPA/MANUEL FERNANDO ARAUJO

Foi com justiça mas com sofrimento que o Sporting venceu neste domingo o Famalicão por 2-1. Um resultado que permite aos “leões” subir um lugar na classificação e somar a segunda vitória consecutiva no campeonato — algo que só tinha sucedido uma outra vez esta temporada. Mas não deixou de ser um triunfo custoso.

A equipa de Rúben Amorim entrou bem no jogo, dominadora, rápida, pressionante e a jogar bom futebol. Mas na frente, voltou a sentir-se as dificuldades de finalização que já penalizaram os “leões” em mais do que uma partida esta temporada.

Já o Famalicão, pode queixar-se de ter ousado demasiado tarde. Fica a ideia de que se a equipa de João Pedro Sousa tivesse arriscado um pouco mais cedo, talvez tivesse tirado mais deste jogo do que a derrota.

Para tentar parar um Sporting, em teoria, ofensivo, os famalicenses apresentaram-se com uma linha defensiva composta por cinco elementos cinco linhas de cinco no processo defensivo.

Do outro lado, Rúben Amorim voltou a apostar em Trincão depois de ter elogiado a atitude do jogador nos treinos. E o internacional português fez por merecer os elogios, tendo sido um dos mais perigosos dos “leões” juntamente com um esforçado Paulinho e um empenhado Morita.

O jogo começou com um Sporting dominador. Os “leões” empurraram os seus opositores para junto da sua área e construíram várias ocasiões de golo.

O primeiro a ameaçar a baliza de Luiz Júnior foi Paulinho , com um remate à meia-volta que acabou nas mãos do guarda-redes famalicense. Depois foi Trincão, que acertou no poste esquerdo dos minhotos e à passagem dos primeiros 15 minutos, Pedro Gonçalves protagonizou um excelente trabalho individual e surgiu na cara de Luiz Júnior, mas o guarda-redes brasileiro impediu a festa do português.

Exemplos da falta de eficácia “leonina”, um mal que tem afectado a equipa em muitos dos jogos que já realizou esta temporada. Para sorte do Sporting, o adversário de ontem, contudo, não mostrava capacidade de incomodar e até deu um bónus, numa altura em que a falta de capacidade finalizadora começava a afectar os níveis de confiança sportinguista.

Uma saída de bola mal resolvida - mérito também para a pressão “leonina” fez com que Pelé perdesse a bola para Paulinho que rematou para a baliza, com o golo a ser confirmado com um toque de Trincão em cima da linha de baliza.

Estava feito o mais difícil para os “leões” que pouco depois viram um cruzamento de Trincão ser parado por um braço de Rúben Lima. Na conversão do penálti, Pedro Gonçalves não falhou e fez o 2-0.

A segunda parte foi menos intensa por parte do Sporting que, mesmo assim, chegou ao terceiro golo num lance que viria a ser anulado por intervenção do VAR por posição irregular de Morita. Foi o último lance de superioridade do Sporting.

A partir desse momento e depois de várias substituições de parte a parte, ficou melhor o Famalicão, em especial depois de Iván Jaime subir ao relvado. Um grande golo do espanhol, que à meia-volta e a pairar no ar rematou para o fundo da baliza sportinguista a cerca de dez minutos dos 90’, levou a que os minutos finais da partida fossem de sofrimento “leonino”. O Famalicão acreditou que era possível chegar ao empate e pressionou, mas o resultado não se alteraria.

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