Porco, para que te quero?

Quem recorda o porquinho da infância? O meu ainda está vivo! De cerâmica, gravado com o nome. Existem soluções para todos os gostos: marcas, cor, formas, materiais e personalizações.

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Um animal pode ajudar-nos? Pestre calculou quantos filhos uma porca geraria em dez anos, concebendo a ideia de porquinho mealheiro, representativa de economizar.

Quem recorda o porquinho da infância? O meu ainda está vivo! De cerâmica, gravado com o nome. Existem soluções para todos os gostos: marcas, cor, formas, materiais e personalizações DIY com garrafa PET ou balão com papel machê. Os brinquedos “porco” são para a pequenada aprender a ir ao banco.

Em tempos incertos, escutamos que os preços se elevam em todos os sectores. Fazer um “pé-de-meia” ou consultar sites que apresentam dicas de poupança são boas estratégias a adoptar. A teoria dos 21 dias pode consciencializar-me no que devo poupar. Abrir os estores, desligar as luzes, lavar os dentes com água no copo em vez da torneira a correr, reutilizar embalagens e tantas ideias há para reduzir gastos.

Estarão as escolas a preparar porquinhos mealheiros? Um programa televisivo usa a expressão. Precisamos de caminhos como economizar, ajudando as famílias. Tal porquinho tende a tornar-se magricela…

No século XIV, na China, foram encontrados mealheiros. O porco, ora sinal de abastança e prosperidade. Em Portugal, em lugares rurais, a matança do porco ainda é tradição: dispensa cheia por bastante tempo. Do porco, tudo se aproveita e até se “conhece o nosso corpo”. A ASAE, no entanto, estipula as regras para quem quer ter um porquinho de mantimento. Como criar porcos? Existe o “Guia completo - Criação de porcos – Por onde começar?” e na Wikihow a explicação “Como criar porcos em 14 passos”. A Deco Proteste informa que a matança do porco que não é realizada em matadouro está legislada e tem novas regras.

Porqueiro, denominação para quem é negociante/tratador de porcos. Diz-nos um ditado popular que “quem nasceu para porco nunca chega a porqueiro”. Kelly Klober traz a sua experiência como criador de porcos para consumo e venda.

Carne popular no mundo inteiro. Na Bairrada e em Negrais, uma disputa, melhor será comprová-la no prato. O cheiro a porco, reconhecemos ao passar um camião carregado deles, porém animal asseado. Usa a lama para se refrescar e as necessidades não são feitas onde dorme.

Sabemos, contudo, que o meio ambiente sofre poluição devido aos dejectos, pela libertação de gases tóxicos e uso desenfreado de antibióticos. A exploração carece de elevado consumo de água.

Para judeus e árabes, a carne de porco é impura. Integra as carnes vermelhas. Alguns estudos desaconselham a sua ingestão, podendo ser hospedeira de vírus, parasitas e microrganismos, transpondo-os para o ser humano. Lembro a gripe suína de 2009. Quanto a nutricionistas, dividem-se: transmissão de doenças e difícil digestão; moderado consumo: cozida e partes menos gordurosas; composta por proteínas e aminoácidos indispensáveis para a manutenção do corpo.

O porco é apreciado como animal de estimação, mini pigs. Inteligência equivalente à dos cães, excelente memória e animal de emoções; note-se filmes e vídeos onde o podemos comprovar.

Seja para consumo, seja como educador da poupança, o porco veio para ficar. Quem sabe, um dia destes assistiremos a porcos criados dentro da banheira. Onde é que já li isto? (Quem me dera ser onda, Mário Rui). Quem sabe, reutilizar frascos e enchê-los de moedas, pois quando as contar, irei surpreender-me. Uma boa solução para restos de comida, nada se estragaria, tudo se aproveitaria, “no poupar, está o ganho!”

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