Qualidade e experiência dão título a Marco Cecchinato

Com o triunfo no CIF, o tenista italiano reaproxima-se do top 100 da ranking mundial.

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BEATRIZ RUIVO

Embora não fosse o tenista mais cotado no Lisboa Belém Open, Marco Cecchinato confirmou as expectativas que recaíam sobre o antigo 16.º mundial e semifinalista em Roland Garros. Na final do torneio ATP 80 (prize-money de 45 mil euros), o italiano de 29 anos realizou uma das melhores exibições da semana para derrotar a jovem esperança do ténis francês, Luca Van Assche, e conquistar o sexto título no ATP Challenger Tour.

“Senti-me sempre muito bem no court desde a primeira ronda. Eu e a minha equipa temos estado a trabalhar arduamente, muito focados, por isso não foi surpresa”, afirmou Cecchinato, após vencer o adversário de 18 anos, vindo do qualifying. A disputar a sua primeira final no Challenger Tour, Van Assche acusou no segundo set o desgaste de quem já realizava o sétimo encontro na semana e o italiano impôs-se, com um duplo 6-3.

Cecchinato ainda não tinha passado das meias-finais no Challenger Tour este ano e admitiu estar muito feliz por voltar a erguer um troféu de campeão, dois anos e meio depois de conquistar o seu terceiro título no ATP Tour, em Buenos Aires.

“Voltei a jogar challengers depois de Roland Garros porque perdi cerca de 250 pontos. Actualmente, o nível é inacreditável; todos querem ganhar, muitos jovens a competirem, a movimentarem-se muito bem e por isso estou muito feliz por ganhar um challenger. A motivação está na cabeça e eu quero muito voltar ao top 100”, disse Cecchinato, semifinalista em Roland Garros em 2018, depois de ter derrotado Novak Djokovic. Com os 80 pontos da vitória, o italiano vai subir do 137.º para o 114.º lugar do ranking.

A dar os primeiros passos no circuito profissional, depois de ter sido campeão do torneio júnior de Roland Garros, em 2021, Van Assche tem assegurada uma subida de 58 lugares, para a 231.ª posição da tabela ATP, o seu melhor ranking de sempre.

No torneio feminino (prize-money de 25 mil dólares), a francesa Carole Monet (259.ª) contrariou o favoritismo da suíça e cabeça de série n.º1, Joanne Zuger (181.ª), e conquistou o título, ao vencer a final de duas horas: 1-6, 6-3 e 6-2.

Djokovic bate Marin

Em Israel, Novak Djokovic tornou-se no primeiro tenista em 2022 a conquistar títulos em hardcourts (Telavive), terra batida (Roma) e relva (Wimbledon). Na final do Tel Aviv Watergen Open, o sérvio de 35 anos dominou Marin Cilic (16.º), por 6-3, 6-4. Djokovic (7.º) não perdeu qualquer set durante a semana para conquistar o 89.º título da carreira e terceiro este ano, em somente oito torneios realizados.

Na Bulgária, Marc-Andrea Huesler surpreendeu ao sair do Sofia Open com o troféu, depois de derrotar, na final, o dinamarquês Holger Rune (31.º), por 6-4, 7-6 (10/8). Huesler é o primeiro tenista suíço a triunfar no ATP Tour desde que Roger Federer venceu em Basileia, em 2019, e vai subir do 95.º ao 64.º lugar do ranking mundial. Na meia-final, Rune ultrapassou o principal favorito, Jannik Sinner (10.º), por 5-7, 6-4 e 5-2, depois de o italiano ter torcido o tornozelo a 3-2, no derradeiro set.

No outro ATP 250 da semana, em Seul, Yoshihito Nishioka (56.º) conquistou o seu segundo título no ATP Tour. Na final do Eugene Korea Open Tennis Championships, o japonês de 26 anos derrotou o canadiano Denis Shapovalov (24.º), por 6-4, 7-6 (7/5).

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