Cecchinato e Van Assche na final alfacinha do Challenger Tour

O experiente italiano e o jovem francês são os últimos candidatos ao título no CIF.

Foto
Marco Cecchinato Beatriz Ruivo/Federação Portuguesa de Ténis

Antes de deixar Portugal, Benoit Paire disse ao jovem compatriota Luca Van Assche que, após a sua eliminação, teria de ser ele a ganhar o Lisboa Belém Open. A verdade é que, nas meias-finais, o francês de 18 anos, vindo do qualifying, não sentiu qualquer pressão para se qualificar para a sua primeira final no Challenger Tour. Mas Marco Cecchinato parte como favorito devido à maior experiência, traduzida em cinco finais ATP (três títulos) e 13 em challengers (cinco títulos), além de ter sido semifinalista em Roland Garros em 2018 e ocupado o 16.º lugar do ranking no ano seguinte.

Nas meias-finais, o italiano de 29 anos voltou a ganhar em dois sets, desta vez diante do cazaque Timofey Skatov (233.º), número um do ranking mundial júnior em 2018 e semifinalista na semana passada no challenger de Braga: 7-5, 7-6 (7/2). Cecchinato surge actualmente no 137.º lugar do ranking, mas ficou famoso por, há quatro anos, ter derrotado Novak Djokovic em Roland Garros quando ocupava a 72.ª posição na tabela ATP, tornando-se no tenista com pior ranking neste século a chegar às meias-finais do torneio francês e o primeiro italiano semifinalista num torneio do Grand Slam em 40 anos.

Na primeira meia-final realizada no Estádio CIF, Van Assche (289.º) esteve somente 37 minutos em campo, já que o austríaco de 21 anos, Filip Misolic (141.º), desistiu lesionado nos adutores após ceder a partida inicial (6-1). Seja qual for o desfecho da final do torneio ATP 80 (prize-money de 45 mil euros), marcada para as 11 horas, Van Assche já tem garantida a estreia no top 250 mundial.

Sábado foi dia de vitórias portuguesas no Lisboa Belém Open. Gonçalo Oliveira e o checo Zdenek Kolar conquistaram o título de pares, ao vencerem na final, os ucranianos Vladyslav Manafov e Oleg Prihodko, por 6-1, 7-6 (7/4). Este foi o 37.º título na variante de pares de Oliveira no circuito profissional, 14.º no Challenger Tour e segundo no CIF, após o sucesso de 2020, ao lado de Roberto Cid Subervi.

Poucos minutos depois, no Estádio Lisboa, as irmãs Jorge conquistaram o título de pares do torneio feminino (prize-money de 25.000 dólares). Francisca e Matilde defenderam o estatuto de primeiras cabeças-de-série até ao derradeiro ponto da final, onde derrotaram as espanholas Irene Burillo Escorihuela e Andrea Lazaro Garcia, por 6-2, 6-2.

A final de singulares (10 horas, no Estádio Lisboa), será disputada entre a suíça Joanne Zuger (181.ª) e a francesa Carole Monet (259.ª).

Sugerir correcção
Comentar