NOS Alive: o festival onde todos os segundos contam

O NOS Alive regressou ao Passeio Marítimo de Algés e, com ele, uma nova forma de viver em pleno as emoções de um festival de música. Tudo graças à megaestrutura tecnológica instalada pela NOS, com destaque para a rede 5G.

Apenas 10 segundos é quanto demora a partilha de um pequeno vídeo nas redes sociais com recurso à rede 5G, o que contrasta bem com os cerca de 60 segundos que o mesmo upload pode demorar através do 4G. E foi precisamente aquela velocidade ultra-rápida que pôde experimentar quem esteve no Festival NOS Alive, que decorreu no Passeio Marítimo de Algés, entre os dias 6 e 9 de Julho. Isto porque no local foi instalada, pela NOS, uma infra-estrutura de comunicações complexa o suficiente para suprir as necessidades de uma cidade de média dimensão, e em que o destaque foi exactamente a rede 5G.

A menos de 24 horas da abertura de portas de uma edição muito aguardada, fomos espreitar como se vivem os últimos momentos antes do início de um festival em que todos os segundos contam. Segundo Rita Torres-Baptista, Directora de Marca & Comunicação da NOS, “emoção a triplicar” é o sentimento dominante, porque “este countdown já dura três anos”, disse, lembrando que a última edição do NOS Alive aconteceu em 2019. Nas suas palavras, “este é um festival que tem tradição”, sendo que “há 14 anos que nos preparamos para viver isto sempre com uma emoção renovada”. Do cartaz deste ano, constaram 150 participantes, distribuídos por sete palcos e quatro dias, mas quem também fez a festa foram os cerca de 60 mil espectadores previstos, em média, para cada dia de festival. E se a este número somarmos todos os que em casa viveram, em directo (quer através das partilhas de quem esteve no local, quer através da transmissão televisiva) as actuações das suas bandas favoritas, facilmente se percebe o alcance da edição de 2022 daquele que é um dos festivais de Verão preferidos dos portugueses. E tudo graças à estrutura tecnológica que ali foi montada.

5G: uma rede pensada para que nada falhe

A avaliar pela descrição de Judite Reis, Directora de Engenharia de Rede Móvel da NOS, quem esteve presente no festival contactou com a “melhor experiência 5G” da actualidade, ou não tivesse a NOS sido recentemente reconhecida por disponibilizar a “rede 5G mais rápida em Portugal”. Para que os clientes da operadora pudessem beneficiar em pleno desta vantagem, no recinto foram instaladas mais de 50 antenas, e muitas outras, de menor dimensão, foram também distribuídas no espaço, nomeadamente, junto dos palcos e da zona de restauração para garantir uma excelente cobertura 5G. Além disso, foram ainda instaladas duas antenas, uma das quais de elevadíssima capacidade. Esta antena esférica é, aliás, a estrela da rede 5G da NOS, já que permite multiplicar por 12 a capacidade transmitida. Esta superantena, como é designada pela responsável, tem a particularidade de ser “utilizada em eventos de grande dimensão, como a Super Bowl, e é a única antena destas que existe em Portugal”. E porque é que isto é importante? “Porque um evento faz-se de emoções e as emoções partilham-se através de vídeos, fotografias, uploads, downloads e a rede 5G vai permitir uma experiência fantástica em tudo isso”, explica.

Quem ficou em casa teve também a possibilidade de desfrutar desta megaestrutura tecnológica, já que foi montada uma rede 5G privada dedicada à transmissão de vídeo, também ela “a primeira em Portugal”, segundo Judite Reis. Assente nesta rede esteve uma câmara no palco NOS a transmitir para casa a partir de todos os ângulos, a que se somou ainda o repórter 5G, que no recinto fez a transmissão ao vivo.

NOS Alive: as “nações unidas” da música

“Parece um sonho.” É assim que Álvaro Covões, Managing Director da Everything is New, se refere ao facto de o NOS Alive estar de volta, depois do interregno motivado pela pandemia. Por isso, para o responsável, “estar aqui, agora, é o melhor regresso de sempre”. Quanto aos desafios trazidos pela organização de um evento desta dimensão, admite que são muitos, apesar da experiência acumulada de edições anteriores: “Lidar com uma multidão de pessoas não é tarefa fácil e, portanto, todos os cuidados para tornar a experiência muito positiva são relevantes.” Quanto a isto, diz que há sempre um indicador para ir percebendo se as expectativas estão a ser cumpridas: “Quando está tudo com os telemóveis de luzinhas acesas significa que estão a guardar para memória futura ou a mostrar a quem não está presente o que aqui se está a passar.”

Cerca de 75% das pessoas que estiveram no NOS Alive’22 são portuguesas, mas a verdade é que “os estrangeiros ajudam a dar colorido” ao festival e, este ano, cruzaram o recinto 98 nacionalidades diferentes. Com humor, Álvaro Covões refere que é como se o NOS Alive fosse “uma organização de música das Nações Unidas, onde todos estão aqui com o mesmo objectivo: para serem felizes e pela paz.” Afinal, dois ingredientes indispensáveis para desfrutar do festival com “o melhor cartaz. Sempre”.